Vamos falar agora sobre uma novidade para os leitores, para aqueles amantes dos livros, que uma pesquisa da Universidade de Brasília criou portal na internet pra oferecer resenhas de romance.
É o seu estilo preferido? É meu estilo preferido. Tem gente que prefere ficção, tem gente que prefere outros tipos de literatura, eu gosto muito dos romances e todos esses romances de literatura brasileira.
Você gosta de romance? Acho que seu estilo é mais outro né? É, não. E quando a gente fala romance claro é importante ressaltar que não são livros românticos, necessariamente, é estilo de literatura.
Pode ser romântico ou não, mas é estilo que chama romance. Entendi. Né? Não é só livro de amor, tem vários tipos de romance. Olha, e pra lançar o projeto foi montada uma exposição que a gente confere agora.
Esse cantinho da biblioteca demonstrativa NASA Sul se transformou numa praça, a Praça Clóvis, nome que dá vida a projeto da Universidade de Brasília, feito por pesquisadores de literatura brasileira contemporânea.
Espera aí, exposição de literatura, como assim? Deixa eu explicar. Cada ilustração tem QR Code que leva a gosto de romance. É álbum bem interessante né você vir aqui acessar o QR Code e ver essa resenha e se interessar por ler o livro.
São informações breves sobre o autor, uma informação breve sobre o romance, se destaca algumas questões que são consideradas relevantes sobre a as temáticas desses textos, também sobre o estilo do do autor a linguagem.
Uma das ilustrações é da Manuela Dib, artista plástico de Brasília. Entre os quinze trabalhos feitos por ela, está a ilustração da resenha de horas nuas da escritora Lígia Fagundes Teles.
Foi desafio particular fazer essa ilustração a partir da resenha né que tratar essa resenha como gênero literário por si só e ver o que ela tinha esse desafio de não tentar ir atrás de de mais informações né do livro.
A Praça Clóvis não está somente na biblioteca, todo o projeto está disponível nesse portal na internet. São duzentas e trinta resenhas críticas de romances publicados a partir da década de mil novecentos e setenta até os dias de hoje.
Você pode entrar né, de diferentes maneiras, fazer buscas por temas, por autoria, por pelos estados, pelas regiões do país, isso permite que a informação flua de uma de modo mais interessante.
Passeando pelo portal é possível encontrar obras e autores de todo o país. Dos romances resenhados é o Silêncio na Cidade do escritor brasiliense Roberto Seabra.
Contou a história de de crime ocorrido em Brasília durante o regime militar, mil novecentos e setenta e três, que é o assassinato da criança na mídia.
O Gabriel Albuquerque é professor da Universidade do Amazonas e participa do projeto como pesquisador.
Como as obras compõe o acervo vindo de diferentes pontos do Brasil. São obras que poderiam estar em catálogo mas não estão, são obras que portanto não passam mais por publicação, e que são de difícil acesso.
De modo geral quando se fala em literatura brasileira nós estamos acostumados a ver a literatura do sudeste né especialmente São Paulo e Rio de Janeiro.
Mas é muito importante dizer que a literatura brasileira ela é muito maior que isso.
Agora, e por que o nome Praça Clóvis? Mesmo sendo espaço dentro de do da internet né, espaço digital, mas queríamos trazer essa ideia do espaço público, do espaço do encontro, do espaço de convivência.
É uma homenagem ao à música com o mesmo título do Paulo Vanzolini e assim a gente está homenageando também a cultura popular brasileira.
A biblioteca demonstrativa fica na quinhentos e seis barra quinhentos e sete Sul. A exposição vai até o dia dezenove de junho.
O projeto continua, ou seja, mais romances vão ser adicionados ao portal, e numa próxima etapa também vão ser resenhados contos e poesias. E amanhã sábado vai ter uma feira de troca de livros no planetário.
É das nove às cinco da tarde, nove da manhã às cinco da tarde com intervalo pro almoço de meiodia às duas da tarde, entrada gratuita, só não valem livros didáticos, todos os outros podem.
Eu só acho que a Lucia Mollo poderia fazer mais reportagens sobre dicas de livros, né Lúcia? Nossa doutora Não é? Em literatura não é? É, eu acho que, claro, dicas, né, pontos interessantes pra leitura, contação de histórias.
Sim, é estímulo sempre muito importante né? A leitura a gente sabe que nesse mundo tecnológico muitas vezes acaba se perdendo, e aí quando a gente vê algo assim instiga, não dá vontade?
Total. De ler mais? Quando você romance preferido então. Ah cem anos de solidão. Olha gente, quem sabe o Clube do Livro, Luiz Adolle e Lúcia Mollo.