Encontro da Arte promove integração entre saúde mental, cultura e cidadania na UnB
Assunto: Tecnologia, ciência e inovação
O Encontro da Arte – Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA) chega a mais uma edição como um dos principais espaços de convivência, criação e acolhimento do Distrito Federal. Nos dias 6 e 7 de novembro, o Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB), receberá uma programação gratuita que une arte, cultura, ciência e saúde mental em uma celebração do cuidado em liberdade.
Criado em 2013 pela terapeuta ocupacional Alessandra Rizzi, o evento nasceu do desejo de fortalecer os princípios da reforma psiquiátrica brasileira por meio da arte como ferramenta de transformação e inclusão social. Sem fins lucrativos e aberto à comunidade, o EDA se tornou um ponto de encontro de usuários de serviços de saúde mental, artistas, pesquisadores, profissionais da saúde e coletivos culturais, promovendo protagonismo, autoestima e pertencimento.
“O EDA é mais que um evento — é um movimento de resistência, afeto e liberdade. Aqui, cada artista encontra espaço para ser ouvido, reconhecido e celebrado. A arte tem esse poder de curar, de reunir e de transformar realidades”, afirma Alessandra Rizzi.
Protagonismo e convivência no centro da programação
Durante os dois dias, o público poderá participar de rodas de conversa, feira de economia solidária e criativa, exposições científicas, palestras e apresentações artísticas que dão visibilidade a artistas do DF em acompanhamento de saúde mental. A programação inclui performances de música, teatro, dança, capoeira e poesia, além de convidados de outros estados, como o Coral Vozes do Campo (BA), e a participação do palestrante, escritor e cantor Pedro Salomão (SP).
O evento propõe reflexões sobre cuidado em liberdade, racismo, arte, geração de renda e saúde mental, aproximando ciência e sensibilidade em um ambiente de troca e convivência.
“Nosso desafio é seguir ampliando o cuidado em liberdade e combatendo o estigma da loucura. A arte é o caminho mais bonito e potente para isso”, reforça Alessandra.
A arte como cuidado e transformação
Mais do que um encontro artístico, o EDA é também um espaço de educação coletiva, onde a arte atua como mediadora de novas formas de enxergar o outro. “Quando a arte integra o cuidado, a forma de olhar muda. Aqui, vemos potenciais e talentos — não diagnósticos”, diz Alessandra, lembrando a inspiração na psiquiatra Nise da Silveira: “É necessário se espantar, se indignar e se contagiar; só assim é possível mudar a realidade.”
Além das atividades culturais, o evento mantém seu compromisso social com a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis (exceto sal), destinados ao Instituto Saber Amar, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O EDA é feito à mão. Cada detalhe é construído com carinho e com a colaboração de muita gente. É um espaço para se (re)encontrar com a parte em nós que ama e celebra a vida”, completa Alessandra.
Programação completa
Quinta-feira (6)
Sexta-feira (7)
Serviço
Encontro da Arte – Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA)Onde: Centro Comunitário Athos Bulcão – Universidade de Brasília (UnB)Quando: 6 e 7 de novembro de 2025Entrada gratuita – aberta ao público
Criado em 2013 pela terapeuta ocupacional Alessandra Rizzi, o evento nasceu do desejo de fortalecer os princípios da reforma psiquiátrica brasileira por meio da arte como ferramenta de transformação e inclusão social. Sem fins lucrativos e aberto à comunidade, o EDA se tornou um ponto de encontro de usuários de serviços de saúde mental, artistas, pesquisadores, profissionais da saúde e coletivos culturais, promovendo protagonismo, autoestima e pertencimento.
“O EDA é mais que um evento — é um movimento de resistência, afeto e liberdade. Aqui, cada artista encontra espaço para ser ouvido, reconhecido e celebrado. A arte tem esse poder de curar, de reunir e de transformar realidades”, afirma Alessandra Rizzi.
Protagonismo e convivência no centro da programação
Durante os dois dias, o público poderá participar de rodas de conversa, feira de economia solidária e criativa, exposições científicas, palestras e apresentações artísticas que dão visibilidade a artistas do DF em acompanhamento de saúde mental. A programação inclui performances de música, teatro, dança, capoeira e poesia, além de convidados de outros estados, como o Coral Vozes do Campo (BA), e a participação do palestrante, escritor e cantor Pedro Salomão (SP).
O evento propõe reflexões sobre cuidado em liberdade, racismo, arte, geração de renda e saúde mental, aproximando ciência e sensibilidade em um ambiente de troca e convivência.
“Nosso desafio é seguir ampliando o cuidado em liberdade e combatendo o estigma da loucura. A arte é o caminho mais bonito e potente para isso”, reforça Alessandra.
A arte como cuidado e transformação
Mais do que um encontro artístico, o EDA é também um espaço de educação coletiva, onde a arte atua como mediadora de novas formas de enxergar o outro. “Quando a arte integra o cuidado, a forma de olhar muda. Aqui, vemos potenciais e talentos — não diagnósticos”, diz Alessandra, lembrando a inspiração na psiquiatra Nise da Silveira: “É necessário se espantar, se indignar e se contagiar; só assim é possível mudar a realidade.”
Além das atividades culturais, o evento mantém seu compromisso social com a campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis (exceto sal), destinados ao Instituto Saber Amar, que atende pessoas em situação de vulnerabilidade.
“O EDA é feito à mão. Cada detalhe é construído com carinho e com a colaboração de muita gente. É um espaço para se (re)encontrar com a parte em nós que ama e celebra a vida”, completa Alessandra.
Programação completa
Quinta-feira (6)
Sexta-feira (7)
Serviço
Encontro da Arte – Cultura, Inclusão e Saúde Mental (EDA)Onde: Centro Comunitário Athos Bulcão – Universidade de Brasília (UnB)Quando: 6 e 7 de novembro de 2025Entrada gratuita – aberta ao público